quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

MY BEST WISHES...


QUE O ANO DE 2011 SEJA REPLETO DE MUITA PAZ, SAÚDE, ALEGRIA E MUITO AMOR!!! Quero passar muitos e muitos anos ao lado da minha alma gêmea...que eu reencontrei em 2010!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Temos valor pelo que temos ou pelo que somos?

EU ETIQUETA
   
Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Professor X Inclusão Escolar- Um grande desafio.

 COMO HOJE É O DIA DO PROFESSOR, RESOLVI ESCREVER SOBRE UM TEMA ATUAL E POLÊMICO QUE, ATUALMENTE, JÁ FAZ PARTE DO DIA-A-DIA DOS EDUCADORES!




Incluir alguém em um ambiente significa dar qualidade para essa pessoa independentemente se ela apresenta uma deficiência ou não. A grande questão é que a palavra "inclusão" gera, na maioria das vezes, uma exclusão, pois se você tem que incluir alguém, é sinal de que esse alguém já foi outrora excluído.
Kunc(1992) fala sobre inclusão: "o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo". Porém, para se chegar a isso, com qualidade, faz-se necessário rever a legislação no Brasil sobre esse tema novo e complexo. A Lei de Diretrizes e Bases, em 1996, refere-se sobre estar "preferencialmente" incluída, mas, também, haverá, quando necessário, serviços de apoio especializados na escola regular para atender as peculiaridades, e que o atendimento educacional será feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que em função das condições específicas do aluno não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular. Porém, com a Resolução n.2/2001, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, houve um avaço na perspectiva da universalização e atenção à diversidade na educação brasileira, com a seguinte recomendação: os sistemas de ensino devem matricular TODOS os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para a educação de qualidade para todos. Mas, será que funciona assim? 
A realidade, na maioria das escolas, é um pouco (para não dizer muito) diferente do idealizado na Resolução citada acima. Existe hoje o despreparo dos educadores quando se deparam com alunos de inclusão, há uma certa paura, pois muitos professores se sentem incapazes de trabalhar com educandos com necessidades especiais.  Existem casos em que o educador chega a um nível de frustração que o leva, muitas vezes, a um quadro de depressão. Nesse determinado tipo de situação existem dois "julgamentos": o primeiro é que o professor é preconceituoso, o segundo é que não recebeu preparo específico no seu curso superior para lidar com a inclusão. Ambos os julgamentos têm a sua veracidade. No primeiro caso, o docente sente dificuldade em lidar com o novo, o que é natural, então sua reação instintiva é renegar. Já no segundo caso, é fato que grande parte dos Cursos de nível superior deixa a desejar quando o tema é "inclusão", fazendo com que muitos profissionais se sintam perdidos dentro de uma sala de aula com alunos com necessidades educacionais especiais.
O fato é que para a inclusão se tornar uma realidade, faz-se necessário, primeiramente, investir nos profissionais que cuidam dessas crianças, proporcionando-lhes cursos de capacitação, utilizando nas escolas currículos alternativos, e não exclusivos, além, também, de cuidar das famílias dessas crianças, pois muitas, também, não sabem como lidar com um filho com necessidades especiais, e acabam depositando inteiramente uma "falsa expectativa" nos educadores, e nas escolas.
Uma transformação no sistema escolar seria o ideal para a inclusão começar a andar, tendo em vista que é ainda um assunto muito recente. O indivíduo teria que começar a ser visto através da sua especificidade, e não através da sua limitação. Afinal, ninguém é igual a ninguém. 

Luciana


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hope you enjoy it!!!

A FUNNY PHONE CONVERSATION
 
K-"Who's calling?" 
W-"Watt."
K-"What is your name, please?"
W-"Watt's my name."
K-"That's what I asked you. What's your name?"
W-"That's what I told you. Watt's my name."
A long pause, and then from Watt,
W-"Is this James Brown?"
K-"No, this is Knott."
W-"Please tell me your name."
K-"Will Knott."
W-Why not?
K-Huh? What do you mean why not?
W-Yeah! Why won't you tell me your name?
K-But I told you my name!
W-Didn't you say you will not?
K-Not not, knott, Will Knott!
W-That's what I mean.
K-So you know my name.
W-Of course not!
K-Good. So now, what is yours?
W-Watt. Yours?
K-Your name!
W-Watt's my name.
K-How the hell do I know? I am asking you!
W-Look I have been very patient and I have told you my
name and you have not even told me yours yet.
K-You have been patient, what about me? I have told
you my name so many times and it is you who have not
told me yours yet.
W-Of course not!
K-See, you even know my name!
W-Of course not!
K-Then why do you keep saying of course Knott?
W-Because I don't.

[Pause]

K-What is your name?
W-See, you know my name!
K-Of course not!
W-Then why do you keep asking Watt is your name?
K-To find out your name!
W-But you already know it!
K-What?
W-See, and you know mine!
K-Of course not!
W-Exactly!
K-Listen, listen, wait; if I asked you what your name
is, what will be your answer?
W-Watt's my name.
K-No, no, give me only one word.
W-Watt
K-Your name!
W-Right! 
 
[pause before it hits him] 
 
K-Oh, Wright!
W-Yeah!
K-So why didn't you say it before?
W-I told you so many times!
K-You never said Wright before
W-Of course I did.
K-Ok I won't argue any more. Do you know my name?
W-I do not.
K-Well, there you go, now we know each other's name.
W-I do not!
K-Gud! 
 
[pause before it hits him] 
 
W-Oh, Gud!
K-Gud.
W-No wonder, it took me so long, is that Dutch?
K-No, it's Knott!
W-Oh, okay. At least the names are clear now Gud.
K-Yes Wright. 
 
(Texto retirado do livro "Como não aprender inglês"- Vol II de Michael A. Jacobs)