sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Professor X Inclusão Escolar- Um grande desafio.

 COMO HOJE É O DIA DO PROFESSOR, RESOLVI ESCREVER SOBRE UM TEMA ATUAL E POLÊMICO QUE, ATUALMENTE, JÁ FAZ PARTE DO DIA-A-DIA DOS EDUCADORES!




Incluir alguém em um ambiente significa dar qualidade para essa pessoa independentemente se ela apresenta uma deficiência ou não. A grande questão é que a palavra "inclusão" gera, na maioria das vezes, uma exclusão, pois se você tem que incluir alguém, é sinal de que esse alguém já foi outrora excluído.
Kunc(1992) fala sobre inclusão: "o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo". Porém, para se chegar a isso, com qualidade, faz-se necessário rever a legislação no Brasil sobre esse tema novo e complexo. A Lei de Diretrizes e Bases, em 1996, refere-se sobre estar "preferencialmente" incluída, mas, também, haverá, quando necessário, serviços de apoio especializados na escola regular para atender as peculiaridades, e que o atendimento educacional será feito em classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que em função das condições específicas do aluno não for possível sua integração nas classes comuns do ensino regular. Porém, com a Resolução n.2/2001, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, houve um avaço na perspectiva da universalização e atenção à diversidade na educação brasileira, com a seguinte recomendação: os sistemas de ensino devem matricular TODOS os alunos, cabendo às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para a educação de qualidade para todos. Mas, será que funciona assim? 
A realidade, na maioria das escolas, é um pouco (para não dizer muito) diferente do idealizado na Resolução citada acima. Existe hoje o despreparo dos educadores quando se deparam com alunos de inclusão, há uma certa paura, pois muitos professores se sentem incapazes de trabalhar com educandos com necessidades especiais.  Existem casos em que o educador chega a um nível de frustração que o leva, muitas vezes, a um quadro de depressão. Nesse determinado tipo de situação existem dois "julgamentos": o primeiro é que o professor é preconceituoso, o segundo é que não recebeu preparo específico no seu curso superior para lidar com a inclusão. Ambos os julgamentos têm a sua veracidade. No primeiro caso, o docente sente dificuldade em lidar com o novo, o que é natural, então sua reação instintiva é renegar. Já no segundo caso, é fato que grande parte dos Cursos de nível superior deixa a desejar quando o tema é "inclusão", fazendo com que muitos profissionais se sintam perdidos dentro de uma sala de aula com alunos com necessidades educacionais especiais.
O fato é que para a inclusão se tornar uma realidade, faz-se necessário, primeiramente, investir nos profissionais que cuidam dessas crianças, proporcionando-lhes cursos de capacitação, utilizando nas escolas currículos alternativos, e não exclusivos, além, também, de cuidar das famílias dessas crianças, pois muitas, também, não sabem como lidar com um filho com necessidades especiais, e acabam depositando inteiramente uma "falsa expectativa" nos educadores, e nas escolas.
Uma transformação no sistema escolar seria o ideal para a inclusão começar a andar, tendo em vista que é ainda um assunto muito recente. O indivíduo teria que começar a ser visto através da sua especificidade, e não através da sua limitação. Afinal, ninguém é igual a ninguém. 

Luciana


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hope you enjoy it!!!

A FUNNY PHONE CONVERSATION
 
K-"Who's calling?" 
W-"Watt."
K-"What is your name, please?"
W-"Watt's my name."
K-"That's what I asked you. What's your name?"
W-"That's what I told you. Watt's my name."
A long pause, and then from Watt,
W-"Is this James Brown?"
K-"No, this is Knott."
W-"Please tell me your name."
K-"Will Knott."
W-Why not?
K-Huh? What do you mean why not?
W-Yeah! Why won't you tell me your name?
K-But I told you my name!
W-Didn't you say you will not?
K-Not not, knott, Will Knott!
W-That's what I mean.
K-So you know my name.
W-Of course not!
K-Good. So now, what is yours?
W-Watt. Yours?
K-Your name!
W-Watt's my name.
K-How the hell do I know? I am asking you!
W-Look I have been very patient and I have told you my
name and you have not even told me yours yet.
K-You have been patient, what about me? I have told
you my name so many times and it is you who have not
told me yours yet.
W-Of course not!
K-See, you even know my name!
W-Of course not!
K-Then why do you keep saying of course Knott?
W-Because I don't.

[Pause]

K-What is your name?
W-See, you know my name!
K-Of course not!
W-Then why do you keep asking Watt is your name?
K-To find out your name!
W-But you already know it!
K-What?
W-See, and you know mine!
K-Of course not!
W-Exactly!
K-Listen, listen, wait; if I asked you what your name
is, what will be your answer?
W-Watt's my name.
K-No, no, give me only one word.
W-Watt
K-Your name!
W-Right! 
 
[pause before it hits him] 
 
K-Oh, Wright!
W-Yeah!
K-So why didn't you say it before?
W-I told you so many times!
K-You never said Wright before
W-Of course I did.
K-Ok I won't argue any more. Do you know my name?
W-I do not.
K-Well, there you go, now we know each other's name.
W-I do not!
K-Gud! 
 
[pause before it hits him] 
 
W-Oh, Gud!
K-Gud.
W-No wonder, it took me so long, is that Dutch?
K-No, it's Knott!
W-Oh, okay. At least the names are clear now Gud.
K-Yes Wright. 
 
(Texto retirado do livro "Como não aprender inglês"- Vol II de Michael A. Jacobs)
 
 

"Hills like white Elephants"- Hemingway

Em "Hills like white Elephants", Hemingway trata sobre um assunto muito delicado na vida de um casal, na realidade um dilema, que faz com que a relação dessas duas pessoas "estremeça". Muitas reflexões podem ser feitas durante o texto, grande parte, para não dizer todas, pelos leitores, visto que o autor se utiliza de um recurso denominado "camera eye", ou seja, observa friamente os personagens sem nenhum tipo de comentário ou julgamento.
Com relação ao rumo que a conversa do casal vai obtendo, pode-se destacar algumas expressões já nos primeiros parágrafos do texto, como por exemplo: "curtain, made of strings of bamboo beads"- geralmente esse tipo de cortina dá a impressão de esconder alguma coisa, sugere, também, separação, mas é uma linha muito tênue. E na realidade, é isso mesmo que o início da história sugere, ou seja, as duas pessoas estão evitando entrar num assunto o qual pode gerar uma discussão e levar até mesmo a uma separação. O que é interessante destacar é que a palavra aborto não é dita pelos personagens em momento algum, o que indica também uma idéia de palavra proibida, temida.
O casal inicia a real conversa quando a bebida, que indica um amadurecimento orgânico, começa a fazer parte do diálogo. Um outro símbolo que aparece no texto é o calor, ligado à irritação, nesse caso.
Durante todo tempo da conversa, a figura que parece estar mais interessada sobre a situação do casal é, sem dúvida, a mulher. A questão de tirar ou não um ser que está germinando dentro dela vai mexendo tanto com o lado psicológico, quanto emocional; pois o homem demonstra-se totalmente desligado dessa criança, completamente egoísta, pois em nenhum momento ele deixa a mulher segura sobre o que ele realmente pensa. Para quem lê a história, percebe que o rapaz não quer que a namorada tenha o filho, pois dizer: "I think it's the best thing to do. But I don't want you to do it if you don't really want to"- isso é fazer com que a pessoa se sinta confusa, e além do mais é importante destacar que ela demonstra ser apaixonada por ele, confessando, em uma parte do texto, não se importar com ela: "I don't care about me"- ou seja, o homem sabendo disso, aproveita-se da fragilidade da mulher e cita sua "construtiva" opinião com teor chantagista.
A partir desse episódio (de clareamento) a mulher se dirige ao seu companheiro e lhe pede para não mais tocar nesse asunto: "Would you please, please, please, please, please, please stop talking?"- o que dá uma idéia de barreira, sofrimento, até mesmo de decepção com o ser amado.
Na minha opinião, o momento em que a mulher olha para a janela e reflete é quando ela toma a decisão de ter a criança, arriscando, até mesmo, de perder o seu namorado, pois o momento de reflexão faz com que ela perceba que para o homem estava tudo muito bom enquanto ela não estava grávida, mas, agora, um compromisso sério estaria por vir e ele, não sendo maduro, e não a amando suficientemente, prefere "aconselhá-la" a tirar o filho.

Análise do Texto "Hills like white Elephants" do autor Ernest Hemingway, por Luciana. Ano de 2003, época da faculdade.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

THE DESTY'S DESTINY

 In the winter of 1980 a little girl was born. Her name was Mary Desty; her life would be a tragic history, but her descendants would never forget her. Could a person destroy a woman's life? Would you forgive that person, if this woman was your relative?
Mary Desty, a wonderful woman, was 16 years old. She used to be a happy lady, and the way she was called attention everywhere she used to go. Her parents, Louise and John, treated her like a "rare jewel", because the other sons had already got married, so Mary was considered the only daughter.
In spite of Desty's habitat, which was a calm place, Louise had always a bad premonition, but her husband, John, had never paid attention to that, also, he used to laugh. John and his family lived in a distant place, because he wanted to protect them from the urban's violence.
Although living in a distant place can be more protected, it's so far away...and when you need some help... you can pay for this security. Unfortunately, that was what happened with Desty's family...in addition to that, with Mary Desty.
It was a sunny day, the heat was really unbearable, so Mary decided to buy an ice-cream at a bakery next to her house. She told goodbye to her parents and Louise felt a deep pain in her heart, but she didn't know why. Poor Mary, she wouldn't come to the place, because at the same moment she had turned the last corner, she was hit by a bullet hurting her heart and destroying all her dreams.
Nobody knows who the killer was after nine years from this tragic fact, or better than that, nobody wants to be the informer. Fear, insecurity, these are the words that took place in that small village. Mary Desty changed the people's destiny, made them be more realistic, warning them that there are violence in every part of the world, and the only thing they have to do is pray a lot.
Her parents and brothers remain quiet and with a deep sadness waiting for justice and peace. I think that peace they will have someday, but justice...it's more complicated. Don't you agree?

Luciana

Narrative from my Postgraduate Course (2004)
.